Aconteceu-me há uns dias.
Estava eu sentada e compostinha na bonita Sé de Leiria, à espera de ver entrar a noiva Marta, quando vislumbro as damas de honor, caras que conheço desde crianças, de rosa vestidas. Entraram comovidas e comoveram-me muito.
Conheço a Marta, a Lili, a Marisa, a Mónica, a Cátia e a Márcia desde crianças. São mais novas do que eu e lembro-as na escola, a casarem, a serem mães, a arriscar na vida pessoal e profissional, a trilharem caminhos com coragem. Com contrariedades decerto, mantiveram-se juntas desde o tempo que ouviam os ralhetes da professora Arlete e, no dia mais bonito de uma delas, a noiva Marta, decidiram calar quem diz que as damas de honor devem ser jovens e com ar angelical e acompanhar a amiga num dia tão bonito e ansiado.
Sou recetiva a fazer amigos novos, mas confesso que me arrepia mais a amizade de anos, a que resiste às distâncias, às contrariedades, aos cansaços, talvez porque me lembra a sorte que eu tenho de ter amigas que me amam há muito, muito tempo.
O tempo.
Há quem ache que há um tempo certo para tudo. No que concerne à amizade, o tempo certo é o que nos faz bem e felizes. Foi isso que estas miúdas dos Cavalinhos me relembraram: com corpos que pariram filhos vestidos com o que escolheram, de olhos inundados, flores no pulso e passo seguro disseram que a idade nada importa, o que importa é que a amizade que as une faz delas as pessoas certas no tempo certo.
Um beijinho enorme para a Marta, Cátia, Márcia, Marisa e Mónica e permitam-me um beijinho especial para a Lili, que tem sangue "charuto" como eu.
Nota: para quem me segue no Instagram, encontra um vídeo que lhes fiz aqui.
Amiga acredita que é verdade, tu tens um coração de ouro, não te conheço mas é como se conhecesse, as mulheres são más umas para as outras e muitas vezes até são amigas, mas por trás dizem mal umas das outras, acredita, não quero ser má mas já o testemunhei diversas vezes, até já me chateei no trabalho por uma suposta amiga de outra amiga comum, estar a dizer mal da outra nas costas dela. As minhas amigas, que são muito poucas, são as de há muitos anos que se for necessário ate na minha frente me dizem o que estou a fazer ou dizer errado. Mas continua a pensar assim, és muito mais feliz. Beijinho
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