Há uma semana, preparava eu a minha mochila rumo a Vilnius, capital da Lituânia.
Um casaco quente, luvas, cachecol, uma muda de roupa na mochila e muita vontade de abraçar o meu menino-homem.
Demorei mais horas em viagem do que na cidade, mas valeu tanto a pena. Quando cheguei ao pequeno aeroporto da cidade, tinha quatro braços à minha espera (o Luís voou de Bruxelas até lá) e muita vontade de ver onde o Gonçalo dormia, com quem partilhava casa, um bocadinho das suas rotinas. E assim foi.
Receei ir, mas fiz bem em ir.
Quanto a Vilnius, cidade próxima da Bielorrússia, é impossível passar ao lado da terrível guerra que assola a Ucrânia. Em cada canto há uma bandeira azul e amarela, recolha de donativos e receia-se o amanhã com um silêncio em que me consigo ouvir , mas que não me permite emitir um queixume.
Tenho tanta sorte. Temos tanta sorte.
(Senti quase pudor em tirar fotos, como se nestes tempos não nos fosse permitido ser feliz, mas no meu Instagram ainda encontram uns cliques nos Destaques.
Um aeroporto pequeno, pois, como poderia um pequeno país, para mais agora, encolhido que está nas circunstâncias da geopolítica temporal ditadas pelo putineiro czar?
ResponderEliminarMas o menino está bem, é isso que interessa. A experiência e a mudança de ares fá-lo-á medrar como homem. Quando voltar da "tropa" estará pronto para os grandes feitos!