Nunca tinha tido um verão assim. Depois de Praga e Viena, viemos a casa dar uns mimos à Izzie e voámos até ao norte de Inglaterra para estarmos os quatro.
Em finais de agosto, eu e os miúdos voltamos a nossa casa numa segunda-feira à noite, lavei roupas, organizei-lhes a vida para estarem por cá por uma semana (distribuiu-os por amigos, irmã, avós e tio) e sexta-feira à noite já tinha a mala feita para rumar de novo a Inglaterra.
Não fui de ânimo leve. Foi a primeira vez que os meus filhos ficaram em Portugal sem o pai ou a mãe por perto e custou-me como um raio! No entanto, este curso em Oxford já estava marcado há muito (e na altura tudo indicaria que o Luís estivesse por cá). Sabia que era uma oportunidade que não poderia perder e correu tudo bem. Fui com duas amigas minhas do coração, ficámos instaladas numa Host family ( A Mrs Evans tem 73 anos, cozinha muito bem e fazia-me sentir como se eu tivesse dezasseis anos outra vez) e frequentámos um curso de língua e cultura inglesas com uma professora galesa muito competente, e tão querida que nos mandava como trabalho de casa ir a um pub diferente todas as noites!
Importante dizer que antes de me instalar em Oxford, rumei até Liverpool para estar com o Luís (fiz quilómetros de autocarro e comboio, mas valeu a pena).
No sábado, cheguei de madrugada a casa e tinha os meus filhos à espera (nem o Gonçalo disfarçou que tinha tido muitas saudades minhas). À noite, enquanto eles estavam na Festa da vila, fui comemorar o quinquagésimo aniversário da minha amiga Padina (uma festa linda, linda com ela) e no domingo de manhã, mesmo tendo dormido poucas horas (é que eu tenho outra vida em que sou taxista de adolescentes), levantei-me cedo e fui dar um beijinho a uma amiga de infância que faz trabalhos lindos com suculentas (Paixão Verde).
A partir de domingo à tarde entrei em modo automático e nem para Instagram houve tempo. Quer dizer, houve apenas para publicar uma foto a lembrar que fiz/fizemos de-za-no-ve anos de casados (já?).
Entre o recomeçar das minhas aulas e das deles, organizar horários (acho que este ano, mesmo tendo a sorte de trabalhar a cinco quilómetros de casa, vou fazer milhares de quilómetros no vai buscar-vai levar- ai que eu saio o meio-dia- ai que o Gonçalo sai à uma e meia- ai que eu saio às quatro, ai que o Miguel sai às seis...), organizar roupas e cadernos, ter reuniões com treinadores de futebol e mil e uma coisa do dia-a-dia, mal tenho tido tempo para me sentar a escrever.
E tenho sentido a falta de escrever aqui no blogue.
Voltei e procurarei ser mais pontual.
Se o motivo da sua ausência é ser feliz com os seus, está perdoada:)
ResponderEliminarA sua escrita também me faz falta e, apesar de não comentar assiduamente, sou uma leitora fiel.
Bonne rentrée!
Beijinhos, Cristina
Que bom, Cristina.
EliminarUm abraço apertado.
Bom ano, Sofia!Bj
ResponderEliminarA.O.
Bom ano!
EliminarBeijinhos
Assim se enche uma vida,
ResponderEliminarAssim se ama loucamente,
Por que convém não esquecer
Que só há, que se saiba, uma.
Bj.