Assustam-me a(s) demência(s). Esquecermo-nos de nós, do que fomos, de quem amamos, ser incapaz de decidir o que queremos...
Ganhei coragem para finalmente ver o filme " O meu nome é Alice". É, talvez, um filme um pouco previsível, mas vale pela excelente atuação de Julianne Moore e por nos fazer pensar na forma como agimos quando nos relacionamos com alguém com Alzheimer ou com outro tipo de demência...
Ficou-me especialmente a frase em que Alice diz que seria muito mais fácil ter cancro, porque era uma doença visível, que inspirava compaixão nas pessoas, enquanto uma doença a nível mental leva muita gente a pensar que a pessoa não faz porque não quer, porque é má, porque não está boa da cabeça...
E, de facto, não está. Resta-nos cuidar e respeitar sempre. Fico com pele de galinha sempre que vejo o gozo de alguns, o riso fácil porque X ou Y, que está doente, disse ou fez isto ou aquilo. Quem o faz é o mais tonto, porque esquece a fragilidade de que todos somos feitos.
Já vi e amei o filme! Mas sim... é assustador esta realidade!
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