Eu e as chaves temos um problema. Elas escondem-se de mim. Eu tenho andado um bocadinho descansada, porque sei que isto não pode ser só culpa minha e eu consigo provar-vos com mil e um exemplos que isto é de família.
Mas, dizia eu, as chaves escondem-se de mim, fogem-me, devo ter qualquer gene que as repele. E depois do dia de hoje, que ninguém me diga o contrário. Então não é que eu hoje decidi ir a uma estação muito xpto aspirar o meu carro (eu até me admirei com este meu propósito, confesso) e as minhas chaves decidiram fugir pelo cano do aspirador. Claro que eu procurei no recepiente onde elas deveriam estar depois de serem sugadas, mas acham que elas estavam lá à minha espera? Pois nada disso. Esconderam-se não sei onde e só após telefonema a contar a minha desgraça é que decidiram aparecer ( não a mim, claro está).
Claro que enquanto não apareciam as chaves, eu andava feita tonta à procura das outras chaves suplentes para poder entrar em casa. Mas não se teriam elas escondido em casa da minha mãe? Nada disso. E nas gavetas da casa da minha irmã? Também não. Depois de me terem feito sofrer lá apareceram, bem escondidas na bagageira do carro ( mas como é que elas terão lá ido parar?).
Agora estão ali sossegadinhas. Espero eu. Pois, é melhor é eu estar caladinha e não subestimar o poder das excelentíssimas...
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