Há quem me diga que nos vamos habituando às despedidas. Desconfio.
Em junho, quando o Luís foi pela primeira vez, fiquei meio apalermada e, talvez porque estivesse sempre gente à nossa volta, as lágrimas faziam nó na garganta e não saltavam tão facilmente. Desta vez, pareciam rios a correr pela minha face e por mais que eu quisesse, não paravam. Para ajudar à festa, ou seja, para que chovesse ainda mais nos meus olhos, mal entrei no carro começou a tocar esta música.
Dilúvio total. Mas fez-me bem.
A verdade é que não há maneiras iguais de viver as situações. Nós, mulheres, temos maneira de viver o nosso desgosto de maneira diferente e a nossa capacidade de sofrimento não se mede em quantidade de lágrimas. Não foi por ter chorado mais que sofri mais. A despedida doeu (e continua a doer) das duas vezes. Mas eu, como a grande maioria das mulheres, sou forte. E continuo a viver, adapto-me à situação, faço tudo para que os meus rapazinhos tenham o lar equilibrado que sempre conheceram, continuo a preocupar-me com a minha aparência, a viver.
Nem poderia ser de outra forma. Estamos separados pelos quilómetros, mas continuamos cada vez mais juntos.
Muita esperança e muita força!
ResponderEliminarBeijinhos,
Paula
vidademulheraos40.blogspot.com.
As despedidas nunca sao faceis querida, nunca, eu fico sempre meio apalermada quando deixo os meus pais no aeroporto em Lisboa mas, uma coisa e certa... tudo fica bem e o vosso amor fica mais forte a cada dia.
ResponderEliminarBeijinhos grandes
Aceitar as situações, que nos acontecem na vida ,por vezes é a melhor solução.
ResponderEliminarHaja esperança, porque amor aqui não falta.
Família Benfiquista