Não. As coisas más é que tento que não transpareçam muito aqui para o blogue. E eu sou otimista por natureza e, por vezes, quando mais falamos em negatividade mais parece que a atraímos.
Na verdade a minha vida não é pintada a rosa. É uma vida parecida com a maioria das mulheres da minha idade. Uma vida dividida entre tantos papéis que tento cumprir na perfeição, mas nunca consigo completamente. Quem consegue, afinal?
E, para ser completamente sincera, esta fase que vivo hoje não é nada fácil. Filhos crescidos, o tempo a escorregar-nos dos dedos, a crise a roubar-nos os sonhos, a vontade de partir (mas, para já, a coragem a faltar) os meus pais a perderem a autonomia... Quase, como se só me restasse viver e esperar pelo que aí vem. Mas não pensem que me deixo ir abaixo. Nada disso, tenho ido à luta. Tento cuidar de mim, refugio-me nas amizades e gargalhadas, nos abraços dos meus filhos e do meu pai (só agora dou abraços ao meu pai, acreditam?), no aconchego dom meu rapaz, no carinho que as minhas gatas e a minha Izzie me dão e em tantas pequenas coisas...
Se resulta? Sempre, sempre não. Não há receitas infalíveis. Mas ajuda.
Querida Sofia, doce, gira e meiga,
ResponderEliminarcompreendo bem este teu post. E sim, é refugiando-nos nos nossos e nos sorrisos e no calor das relações humanas que nos preenchem que arranjamos força para lutar.
Abracinho meu e um beijo doce
Temos q ser otimistas, não tem jeito! bjs bjs....
ResponderEliminarEsses abraços ajudam sempre um bocadinho :)
ResponderEliminaroptimismo acima de tudo, não nos podemos deixar abater. bj!
ResponderEliminarObrigada.Estava a precisar de ouvir isso.Mas está difícil. Está muito difícil.
ResponderEliminarSofia,eu estou tambem numa situação muito dificil, os meus pais estão tambem como os teus, cada vez com menos autonomia, não está fácil, e eu estou como tu, a arranjar forças para lutar, e não está nada fácil...
ResponderEliminarÉ tão lúcida a sua análise, Sofia! Eu sempre tive muito medo de ver a minha filha sair de casa, o que aconteceu há dois (ela tem agora 20). A minha sorte foi que, assim quis o destino (e eu dei uma ajudinha :D), tive um segundo filho há dois anos. Portanto: numa fase em que me preparava para carpir uma depressão, arranjei um novo fôlego - que em dias mais difíceis me sai caro mas que foi um óptimo antídoto contra tantas nuvens que naturamente nos ensombram...
ResponderEliminarForça aí! A parte melhor da vida ainda está para vir :) E é com optimismo que se faz frente às nuvens negras.