Há histórias de amor que parecem ser de todos nós, histórias de amor reais, histórias de quem não tem medo de viver (e escrever) o amor, histórias que nos põem a torcer por um final feliz. A do MEC e da Maria João é uma delas.
«Quando sair este jornal, a Maria João e eu estaremos a caminho do IPO de Lisboa, à porta do qual compraremos o PÚBLICO de hoje. Hoje ela será internada e hoje à noite, desde o mês de Setembro do ano passado, será a primeira vez que dormiremos sem ser juntos.
O meu plano é que, quando me expulsarem do IPO, ela se lembre de ir ler o PÚBLICO... e leia esta crónica a dizer que já estou cheio de saudades dela. É a melhor maneira que tenho de estar perto dela, quando não me deixam estar. Mesmo ficando num hotel a 30 passos dela, dói-me de muito mais longe.
...
O IPO consegue ser uma segunda casa. Nenhum outro hospital consegue ser isso. Podem ser hospitais muito bons. Mas não são como uma casa. O IPO é. Há uma alegria, um humor, uma dedicação e uma solidariedade, bem-educada e generosa, que não poderiam ser mais diferentes da nossa atitude e maneira de ser - resignada, fatalista e piegas - que são o default institucional da nacionalidade portuguesa. É graxa? Para que tratem bem a Maria João? Talvez seja. Mas é merecida. Até porque toda a gente que os três IPO de Portugal tratam é tratada como se tivesse direito a todas as regalias. Há muitos elogios que, não obstante serem feitos para nos beneficiarem, não deixam de ser absolutamente justos e justificados.
Este é um deles. Eu estou aqui ao pé de ti. Como tu estás ao pé de mim. Chorar em público é como pedir que nada de mau nos aconteça. É uma sorte. É o contrário do luto. Volta para mim.»
Que lindo *.*
ResponderEliminarO que acrescentar? Nada! Somente reter.
ResponderEliminarKiss
lindo mesmo, que grande sorte tem esta Maria João.
ResponderEliminarTudo de bom para eles.
Maggie
Querida Sofia, eu concordo integralmente com o MEC: o IPO, é um hospital diferente dos outros hospitais. As gentes, a dedicação, o profissionalismo,o carinho, faz essa diferença. Sei, porque durante oito anos foi (também) a minha segunda casa.
ResponderEliminarQuanto ao MEC, que conheço de "outros carnavais", só tenho a dizer: a idade faz-nos tão bem!
Uau...sem palavras...
ResponderEliminarBjs
Ainda há histórias de amor e o MEC adora a mulher, já da outra vez que ela esteve internada ele escreveu uma crónica lindissima.
ResponderEliminarE sim, ainda temos bons hospitais, valha-nos isso!!
Beijinho
Violeta
Espero que tenham acordado com um enorme sorriso de esperança!!!
ResponderEliminarFiquei com um nó na graganta...muito bonito mesmo. bj!
ResponderEliminarQue bonito mesmo... fiquei sem palavras :)
ResponderEliminarUau...fiquei sem palavras!!!
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