Quando há divórcios nas famílias, parece muitas vezes que o divórcio acontece não só entre o casal mas que se alarga aos restantes familiares. Eu explico. Se o meu tio se separa, por que motivo temos nós de deixar de estar com a minha tia? E que outro nome poderá ter ela? Se foi tia durante vinte e tal anos continua a ser, verdade? E a minha cunhada? Se foi minha cunhada durante tanto tempo, continua a ser. Não consigo referir-me a ela de outro modo e, para além disso, é a mãe do meu sobrinho e tia dos meus filhos. Se sempre foi..
Agora, por partes, ninguém disse que é sempre fácil. Nada fácil acho eu. Por vezes, parece que as pessoas querem que se opte por um lado, que se defenda esse lado, esse ponto de vista, essa pessoa, quase como se fosse obrigatório defender uma das partes.
Quanto a mim, tenho tentado apoiar sempre sem me envolver demasiado. É um pouco egoísmo da minha parte, mas foi a solução que encontrei para não me divorciar das pessoas que, de repente, parece que deixam de fazer parte da família. Parece...
E se nos primeiros tempos não é muito fácil, a vida tem me ensinado que o tempo ajuda, efetivamente, a sarar muitas feridas.
Acho que tens toda a razão, o melhor é mesmo dar tempo ao tempo nessas situações. E também nunca compreendi porque é que quando dois "amigos" se zangam temos que escolher lados... isso é lá entre eles, se não nos afectaram é continuar com o mesmo género de relação de antes. Mas pronto cada caso é um caso e as pessoas são diferentes.
ResponderEliminarQuerida Sofia,
ResponderEliminara separação exige muita coragem por parte de quem a protagoniza. Essa coragem imensa consome a razão e vemo-nos de repente a fazer aquilo que nunca pensámos fazer. Escolher um lado! Sentimos necessidade de justificar o fim de tanto investimento e de tanto amor.
Mas, como diz o José Luís peixoto, o tempo é o melhor remédio!
É a esperança humana!
Bjo.
As separações nunca são fáceis, nem para os envolvidos nem para as famílias e amigos. Mas penso que as relações não se cortam, nem termina só por o casal já não estar junto. Por isso penso que se deve estimular a amizade e o convívio, e também não privar as pessoas daqueles que gostam, numa fase em que a pessoa que se separa já está a perder tanto!
ResponderEliminarBjs
Eu concordo contigo, acho que nao deve passar a ser a ex-tia ou a ex-cunhada...mas acredito que e' muito complicado ... nada e' o que era
ResponderEliminarbjinhos bom fds
husb"end" lol
ResponderEliminarsofia, só te posso dizer (não sei se sabias) que quem se separa/ divorcia é só o casal. a sogra continua sogra, a irmã a cunhada, continua a ser tio/tia, continuam a ser os seus sobrinhos. é mesmo assim. só o casal é que se torna ex-casal. não há a figura da ex-sogra, ex-cunhada, ex-sobrinho,...etc
gosto muito de te ler, e se quiseres espreitar o meu cantinho o teu email está autorizado.
Essas "guerras" são más para todos: os intervinientes e os que estão à sua volta!
ResponderEliminarAdorei o teu post... concordo contigo plenamente... e posso dizer-te que a minha ex-sogra ainda é a minha sogra... o mesmo com as cunhadas... qdo se gosta :D
ResponderEliminarAdorei o teu blogue e já te estou a seguir
Bjs
Luisa
http://efoiumdiaqueelacriouoseublogue.blogspot.com/
Não gosto!
ResponderEliminarNão gosto de divórcios!
Não gosto sobretudo de divórcios de gente que me é querida!
Prefiro "never ending love stories".
Perante a perspectiva do divórcio prefiro agir como as crianças: tapo os olhos e os ouvidos e imagino que nada daquilo é real...
(se comentar blogs de mulheres já é mau, comentá-los nestes termos é o fim. Agora é que vão dizer que sou mariquinhas... Valha-me São Pedro Rolo Duarte...)
;)
Bom posso dizer-lhe que não é obrigatório que assim seja. Eu por exemplo passei férias com o meu avô a mulher com que entretanto se tinha juntado e a minha avó tudo na mais santa paz ...
ResponderEliminarOu como diz a minha mãe, querida Sofia: o tempo tudo leva, o tempo tudo traz. :)
ResponderEliminarSofia,
ResponderEliminareste teu texto não podia vir mais a calhar... escreveste na perfeição o que ando a evitar colocar no meu cantinho.
É mesmo isso: duas pessoas decidem que o vínculo que as unia e fazia viverem em comunhão acabou. Separam-se ou divorciam-se. Certo. Mas, por muito que seja difícil de gerir, o resto da teia de relações de afecto criadas permanece vivo.
Beijinhos doces
A ex-mulher do meu irmão nunca deixará de ser minha cunhada, e agora em vez de uma tenho duas, que adoro e são minhas amigas: a ex e a actual :)
ResponderEliminarTens toda a razão minha querida. Se assim fosse estariamos "divorciados" do mundo (à velocidade com que andam os divorcios e as separações). Mantém-te fiel e igual a ti mesma.
ResponderEliminarMts beijinhos