Temos vezes em que pensamos que só temos um caminho a seguir. Há outros dias em que pensamos que talvez exista outro. O que se passa é que aqui em casa por vezes fala-se em ir para fora. E há oportunidades que vão aparecendo, e que nos deixam a tremelicar.
E se...
O problema é que há outras vidas para além das nossas. A dos nossos filhos. A dos nossos pais. Vamos caminhando, mas sempre com o " E se..." a espicaçar-nos a alma...
Quando a vida nos coloca nestas estradas bifurcadas é tão complicado? Até conseguirmos equilibrar uma opção, pensar em todos os fatores e variáveis...
ResponderEliminarMuita calma e consciência. Acho que é a mistura indicada para estas alturas da vida.
Que escolhas o melhor para ti e para quem amas :)
É verdade, a nossa vida está sempre condicionada, quer pelo "E se...", quer pela família. Se não tivesse família e amigos, provavelmente não viveria onde vivo. Mas sou mais feliz assim, pois eles são a minha razão de viver e é mais importante estar com eles.
ResponderEliminarBeijinhos
Dificil escolha...
ResponderEliminarEu não pensava duas vezes e ia. Se correr mal, podes sempre regressar e serás recebida de braços abertos pelos que cá ficam.
ResponderEliminarÉs feliz?
ResponderEliminarO que é que te falta para seres feliz? E isso que te falta, está lá fora? E será que aquilo que vais acrescentar à tua vida indo para fora é mais importante para ti do que aquilo que tens "cá dentro" e poderás perder?
Será que não és muito feliz e ainda não valorizaste adequadamente essa tua vida?
Sabes, eu tenho uma vida simples que sempre valorizei, mas só quando confrontado com problemas graves de saúde do meu filho, percebi o real valor da minha vida até então...
No entanto, relativamente à tua dúvida não poderei deixar de parafrasear a Susana Tamaro: "Vai aonde te leva o coração".
PS: Uma das razões que me traz de quando em vez ao teu blog (mesmo sendo de forte inspiração feminina) é a imagem que passas duma mulher feliz, positiva, de bem com a família, com o trabalho, enfim de bem com a vida...A minha mulher tem a tua idade e eu mais dos anitos e é bom ver gente da nossa geração a desempenhar tão bem o papel de adultos...
Gosto de cá vir. Beijinhos
Os "ses" da vida ... penso que nos atormentam ou assaltam a todos de quando em vez.
ResponderEliminarRecusámos algumas possibilidades de ir para fora, por conta de alguns/muitos dos "ses" que abordaste aqui. Hoje, não o faríamos e "se" surgir uma oportunidade, estamos tentados a aceitá-la. Mas porque vimos que pode funcionar para nós.
Cada decisão deve ser ponderada à luz das nossas características e condicionalismos. Tu e a tua bonita família saberão tomar a melhor decisão para vocês.
Beijinhos grandes. Muitos
Adorei tudo o que o Pedro Gaivota escreveu! Não diria melhor!
ResponderEliminarOs "ses" vão existir sempre, quer fiques onde estás ou mudes para outro sítio qualquer.
Beijinhos!
Um indivíduo morreu e foi para o céu. Lá tinha uma vida calma, sem faltas nem pressas, mas sem grande emoção. Pediu ao São Pedro para visitar o inferno e lá foi. No inferno encontrou a emoção que lhe faltava. Gente bonita, festas frequentes, convites atrás de convites, fartura de tudo. Voltou ao céu e disse ao São Pedro que se ia mudar, ao que São Pedro acedeu. Fez a trouxa e lá foi. Ao chegar, viu a imagem que nos venderam do inferno: pessoas em sofrimento, tortura… nada do que tinha encontrado inicialmente. Pediu para falar com o responsável lá do sítio.
ResponderEliminar– Mas eu quando vim cá ontem isto estava completamente diferente! Nem parece o mesmo local!
– Pois é. Mas ontem vinhas como turista. Hoje vens como residente, responde o diabo responsável.
Tem-me passado pela cabeça sair daqui (aliás, passa-me todos os dias). E se sogros idosos são algo que nos dificulta a saída, vem-me com frequência esta anedota à cabeça quando penso na coisa mais a sério…
Mas o que eu penso pode estar errado. E pode estar errado para uns locais do planeta e não para outros...
Ainda ontem falava com a minha mãe desta questão. O meu pai foi emigrante na Alemanha, sempre foi pescador. Agora tem uma boa reforma, que aqui nunca conseguiria. Temos família na Suiça, que ganha muito dinheiro. Outros em frança. Claro que nisto tudo há muitos, mas muitos contras, mas cada vez mais dá que pensar.
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